Breve introdução: As síndromes paraneoplásicas são manifestações clínicas que ocorrem em pacientes com câncer, mas que não resultam da invasão direta do tumor ou de suas metástases. Elas decorrem da secreção anômala de hormônios, peptídeos ou citocinas, ou de mecanismos autoimunes, nos quais o sistema imune reage tanto contra o tumor quanto contra tecidos saudáveis. Essas síndromes podem comprometer diversos sistemas, com destaque para os sistemas neurológico, endócrino, hematológico e dermatológico. O reconhecimento precoce dessas síndromes é essencial, pois permite o diagnóstico em estágios iniciais e potencialmente tratáveis. Além disso, o manejo adequado melhora a qualidade de vida dos pacientes e pode influenciar positivamente a evolução do câncer subjacente. Métodos aplicados: Este estudo caracteriza-se por uma revisão integrativa elaborada em janeiro de 2025, a qual busca reunir artigos científicos e informações disponíveis em instituições brasileiras. As pesquisas foram realizadas nas plataformas PubMed, SciELO, Google Acadêmico, além de livros de referência na área oncológica e hematologia. Também foram utilizados dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). As palavras-chaves “Síndrome Paraneoplásica”, “Neoplasia”, “Diagnóstico Diferencial”. Os critérios de inclusão envolvem artigos científicos completos, escritos em português e inglês publicados entre os anos de 2010 e 2025. Os critérios de exclusão envolvem artigos incompletos e com tangenciamento do tema. Principais resultados ou Como Abordará o Tema: Neste trabalho, abordaremos as síndromes paraneoplásicas com foco nas manifestações mais relevantes do ponto de vista clínico, explorando os comprometimentos neurológicos, endócrinos, hematológicos e dermatológicos. Serão discutidos os principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos, incluindo processos imunológicos e secreções tumorais anômalas, além dos sinais e sintomas clínicos característicos de cada sistema afetado. Também serão apresentados os tipos de neoplasias mais frequentemente as