No final do ano de 2019 foi registrado o aparecimento de um surto causado por uma nova espécie de coronavírus, o severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), em Wuhan, na China. A coronavirus disease 2019 (COVID-19), doença desencadeada pelo patógeno, logo se espalhou por todo o mundo e em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o estado de pandemia. Como resposta à disseminação desenfreada do vírus, medidas de distanciamento social foram adotadas em todo o mundo, levando a um confinamento coletivo que em alguns países durou meses. E mesmo com a cessação oficial dos “lockdowns”, um percentual relevante da sociedade permanece em isolamento relativo, saindo somente quando necessário. Diante do cenário de distanciamento social sustentado e da própria emergência da COVID-19, os problemas de saúde mental aumentaram sua incidência e intensidade em todos os setores da sociedade. Diversas maneiras de conter ou diminuir esses danos na esfera da saúde mental foram propostas ao longo da vigência da pandemia, a exemplo de diversas práticas integrativas e complementares (PICS).